
Último encontro da turma de pós-graduação em Libras do UNIFOR será neste fim de semana
sexta-feira, 04 de maio de 2012.
Os alunos do curso de especialização em Libras e Educação Inclusiva do
UNIFOR terão o último encontro neste fim de semana, dias 4 e 5. Na
ocasião, assistirão as aulas do último módulo e no sábado haverá uma
confraternização de encerramento da pós-graduação.
De acordo com o Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (CEPEP), o curso teve início em novembro de 2010. Os alunos foram preparados para melhor atender aos portadores de necessidades especiais, sejam eles surdos ou tendo outras necessidades, pois o curso abrangeu além da Libras diversas disciplinas voltadas para a inclusão, como Projetos de Intervenção Psicopedagógica em Ensino Especial e Inclusivo, Psicologia do Desenvolvimento e da Educação, Política Nacional da Educação Inclusiva, Educação de Surdos e Recursos Tecnológicos.
A Libras é uma língua recente e a turma que conclui o curso no próximo sábado é uma das primeiras de especialistas em linguagem de sinais em todo o estado. Os alunos são de Aguanil, Arcos, Bom Despacho, Formiga e Lagoa da Prata.
Parabenizamos aos concluintes: Adhina Ariane Alves, Adriana Maria Silveira, Ana Catarina do Amaral Castro, Camila da Silva Reis, Carlamara de Castro Malta Santos, Clementina Galdino, David Andrade, Débora Raquel da Silva, Eliana Maria de Castro Santos, Eunice Ferreira da Silva, Gerlaine Aparecida Martins da Silva, Gisele Alves Pereira, Hélen Rodrigues Simões, Karla Aparecida dos Santos, Laís de Sá Loureiro, Letícia Alves Rabelo, Mariana Santos Farnese, Mauritânia Ferreira de Oliveira Borges, Mayra Garcia das Chagas, Nifaji Oliveira Martins, Samuel Faria Paim, Tarcísio Francisco Xavier, Teresa Michel de Oliveira, Vicena Henrique Ferreira e Vinícius Avelar Molinari.
Libras
Segundo o aluno David Andrade, a Libras teve seu reconhecimento pela Lei Federal 10.436, de 24 de abril de 2002, que a institui oficialmente como língua no Brasil. A língua de sinais se tornou essencial na educação de surdos. Ela foi solidificada com o decreto governamental 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que intensifica esta afirmação e a regulamenta, inclusive, tornando obrigatório o uso de linguagem de sinais não somente aos surdos, mas também aos professores que os atendem bem como motivando a presença de interpretes. O capítulo VI é incisivo em afirmar que as instituições de ensino devem proporcionar tradutor/intérprete aos alunos surdos.
Ainda de acordo com David Andrade, em tempos que muito se discute sobre a inclusão do surdo em sala de aula do ensino regular, sabe-se que, constitucionalmente, ele tem direito à educação e à saúde, bem como a solicitar um intérprete para auxiliá-lo em aula, traduzindo a língua oral para a língua de sinais. Muitas vezes, o surdo é considerado um estranho dentro de sua própria comunidade por não dominar a língua de sinais, o que dificulta ou desfavorece sua interação, uma vez que não consegue estabelecer a comunicação com outro surdo nem com o ouvinte, comentou David Andrade.