
Debate sobre gênero é promovido no UNIFOR
terça-feira, 02 de abril de 2013.
Dentro das comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, o curso de Serviço Social, em parceria com o curso de Pedagogia, promoveu um debate em torno da temática “Gênero Feminino: uma construção cultural”, realizado nos dias 19 e 20 de março, na Sala de Multimeios 2.
Dentro das comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, o curso de Serviço Social, em parceria com o curso de Pedagogia, promoveu um debate em torno da temática “Gênero Feminino: uma construção cultural”, realizado nos dias 19 e 20 de março, na Sala de Multimeios 2.
No primeiro dia do evento, foi exibido o vídeo “Acorda Raimundo… Acorda!”. No enredo, Raimundo sonha ser, por um dia, dono de casa. Marta, sua esposa, trabalha fora e ele cuida das crianças e de todos os afazeres domésticos: cozinha, arruma a casa, lava e passa roupas. Neste sonho, Raimundo experimenta a rotina de uma mulher dona de casa e mãe.
O curta metragem apresenta a inversão das atividades de homens e mulheres, dando ao vídeo uma certa atmosfera cômica e uma boa dose de reflexão sobre a naturalidade com que as tarefas domésticas foram designadas às mulheres e o estranhamento ao se visualizar um homem costurando a roupa do filho, por exemplo.
Logo após a exibição do vídeo, a coordenadora do curso de Serviço Social, Profa. Ms. Flávia Gonçalves Canesqui, o Prof. Dr. João Marcos, do curso de Pedagogia, e o Prof. Ricardo Augusto de Bessas, dos cursos de Serviço Social e de Direito, debateram sobre a construção cultural e histórica dos gêneros feminino e masculino, com o objetivo de mostrar que as diferenças entre os sexos não são motivos para desigualdades entre homens e mulheres, especialmente no que diz respeito às vagas no mercado de trabalho, ao salário, à manifestação e participação política, ao cuidado com os filhos e com a casa.
Já o segundo dia do debate contou com depoimentos de trabalhadoras sobre a experiência profissional em atividades majoritariamente masculinas.
As agentes da Penitenciária de Formiga, Luciene Chagas e Iliete Ferreira, e a motorista da Viação Campo Belo (Ligeirinho), Elis Regina, falaram sobre suas profissões, sobre o preconceito que ainda paira subentendido nessas atividades e promoveram um longo bate-papo com os alunos sobre o dia a dia de mulheres corajosas que decidiram ganhar a vida com suas próprias forças, capacidades e habilidades.
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