Acadêmicos do 7º período do curso de Enfermagem participarão de um minicurso sobre Realização e Interpretação do Eletrocardiograma, no dia 7 de março, das 18:30 às 22:30 horas, no Laboratório de Semiologia e Semiotécnica do UNIFOR. O minicurso será ministrado pelo enfermeiro André França Cardoso, da cidade de Itapecerica.

Acadêmicos do 7º período do curso de Enfermagem participarão de um minicurso sobre Realização e Interpretação do Eletrocardiograma, no dia 7 de março, das 18:30 às 22:30 horas, no Laboratório de Semiologia e Semiotécnica do UNIFOR. O minicurso será ministrado pelo enfermeiro André França Cardoso, da cidade de Itapecerica.

O evento está sendo organizado pela coordenadora do curso de Enfermagem, Profa. Ms. Maria das Graças Oliveira, e tem como objetivos: avaliar e sanar as dificuldades encontradas pelos alunos (futuros enfermermeiro), bem como favorecer um atendimento preciso e tratamento adequado aos pacientes cuja patologia é detectada por meio do eletrocardiograma.

Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem, o minicurso será realizado pela primeira vez para os alunos do UNIFOR, que terão a oportunidade de obter conhecimento sobre as alterações nos gráficos eletrocardiógrafos.

“O eletrocardiograma (ECG) é, sem dúvida alguma, um dos exames mais importantes no pronto atendimento. Não-invasivo, indolor, rápido e eficaz, o ECG oferece informações estratégicas que podem fazer toda a diferença no diagnóstico e na condução terapêutica dos pacientes atendidos em um setor de urgência e emergência. A atuação do enfermeiro durante a verificação de um eletrocardiograma pressupõe a aquisição de competências específicas, visto que, se faz importante o conhecimento das diversas alterações cardiológicas que o exame pode evidenciar”, explica a Profa. Ms. Maria das Graças Oliveira.

O minicurso será composto, no primeiro momento, de aula teórica e, no segundo momento, de aula prática, com o aparelho de eletrocadiograma disponibilizado pela Instituição.

A importância do eletrocardiograma

A principal causa de mortalidade e morbidade no Brasil e no mundo, conforme o Ministério da Saúde, está relacionada às doenças cardiovasculares, tendo como estimativa para 2020 valores entre 35 e 40 milhões de óbitos.

Como ressalta a Profa. Ms. Maria das Graças Oliveira, existem diversos meios de avaliação e exames diagnósticos que possibilitam a prevenção de complicações, decorrentes de doenças cardiovasculares. A investigação do histórico de saúde do paciente seguido de um exame físico bem executado, muitas vezes, previne certas intercorrências que possam acontecer com um indivíduo, seja em um ambiente hospitalar ou no próprio domicílio.

Ainda de acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem, dentre os métodos diagnósticos precoces, encontra-se o eletrocardiograma (ECG), de realização prática e ágil para a detecção de patologias ou disfunções cardiovasculares. Este fornece diagnóstico preciso para avaliação dos distúrbios de ritmo, condução, eventos isquêmicos entre outros problemas cardíacos.

Sendo o eletrocardiograma uma ferramenta importante na detecção das alterações cardíacas é necessário, segundo a coordenadora, que o profissional enfermeiro detenha conhecimento prévio para que possa de forma eficaz garantir um bom prognóstico por meio da assistência prestada ao paciente que esteja sob seus cuidados, visto ser este o profissional responsável pelo atendimento holístico ao cliente.

Conforme informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o eletrocardiograma, quando associado a uma boa história clínica e exame físico, tem importância fundamental no diagnóstico do paciente com dor torácica. Adicionalmente, tem a vantagem de ser um recurso de rápida obtenção e de baixo custo. Dentro desse contexto, a realização do ECG tem sido um elemento definidor no diagnóstico de diversas anormalidades cardíacas.