
Alunos de Arquitetura e Urbanismo desfilam com peças de estilos arquitetônicos
quarta-feira, 25 de setembro de 2013.
No dia 19 de setembro, acadêmicos do 2º período do curso de Arquitetura e Urbanismo do UNIFOR-MG apresentaram um trabalho desenvolvido na disciplina de Plástica e Modelagem. Um Desfile de Estilos Arquitetônicos foi realizado na Sala de Danças do Centro Universitário de Formiga.
No dia 19 de setembro, acadêmicos do 2º período do curso de
Arquitetura e Urbanismo do UNIFOR-MG apresentaram um trabalho desenvolvido na
disciplina de Plástica e Modelagem. Um Desfile de Estilos Arquitetônicos foi
realizado na Sala de Danças do Centro Universitário de Formiga.
Durante o desfile, os estudantes representaram oito estilos
arquitetônicos em vestimentas que não poderiam conter tecidos ou costura a
máquina. O processo envolveu, além da criatividade, a necessidade do
conhecimento das medidas do corpo humano como parâmetros para a confecção dos
vestuários. Agulhas, linhas, cola, grampos e tesoura foram alguns dos materiais
utilizados para que os alunos produzissem as peças ao trabalharem a arte da
costura e criarem o inusitado. Planejamento, estratégia e trabalho em equipe
foram requisitos básicos para que alcançassem os objetivos propostos.
A estudante que representava a “Arte Nova” foi a primeira a
desfilar, trazendo a valorização de temas ligados à natureza, elementos
orgânicos, como florais e arabescos, buscando retratar essas formas por meio de
flores trabalhadas no papel dourado e curvas douradas imitando o ferro forjado.
O segundo modelo apresentava o estilo “Barroco”. A aluna
representava a monarquia europeia na época do Brasil colônia, roupas
extremamente sofisticadas e ricas em detalhes em rococó.
A terceira aluna a desfilar levou para a passarela o
“Desconstrutivismo”, estilo arquitetônico próprio da era pós-moderna, com
início no final dos anos 80, caracterizado pelo desenvolvimento de traços não
lineares e fragmentados, cujo princípio da ideia é distorcer a base da
arquitetura.
O quarto modelo representava o “Futurismo”, com formas
geométricas e ar de “novo, inusitado e abstrato”, destacando os tons fortes e
as cores vivas. A expressão que mais caracteriza este estilo é a multiplicidade
de imagens reunidas em uma só obra.
Na representação do estilo “Gótico”, que é a evolução da
arquitetura romântica, a estudante trouxe no modelo abóbadas e cúpulas em
formato pontiagudo e ainda pedras coloridas representavam os vitrais e rosáceas
que iluminavam o ambiente interno das igrejas desse estilo.
A “Arquitetura Grega” era o tema do sexto grupo que
apresentou um casal de estudantes para representar as colunas gregas em
especial Jônica e Dórica. Nas colunas Jônicas, com características femininas,
foram usadas como inspiração as curvas das volutas em seu capitel. As colunas
Dóricas representavam o masculino. A roupa de Efesto não foi diferente,
simples, com poucos detalhes, apresentava leveza, como a personalidade do
homem.
O sétimo grupo desenvolveu o conceito “kitsch”: arte e
estética barata e vulgar. A definição dessa arte não é fácil, pois baseia-se,
geralmente, em juízos de valor, mas geralmente é visto como sinônimo de algo
banal, barato e de mau gosto. O conceito “kitsch”, muitas vezes, é considerado
uma oposição completa ao conceito de arte, enquanto, outras vezes, ele é aceito
como arte, mas de má qualidade.
Por último, foi apresentada a “Arquitetura Minimalista” que
se caracteriza pela presença de planos perpendiculares, formando formas
volumétricas simples que valorizam a geometria. Sobressaem as cores neutras. Os
elementos utilizados em seu projeto trazem para a obra um ar de sofisticação e
modernidade.
Para o aluno Leandro Martins, “é muito importante estudar
culturas antigas e a coordenadora Hiveline teve uma ideia surpreendente de
mesclar Arquitetura com moda. Tivemos que tirar as medidas, trabalhar dentro da
Arquitetura mesmo, porém, fazendo uma roupa, isso que foi bem interessante”.
A acadêmica Jeane Lacerda também enfatizou a importância do
trabalho. “Fazer esse trabalho foi uma experiência bastante interessante e
pudemos aplicar os conceitos da arte “kitsch” na Arquitetura e principalmente
nos objetos de decoração. Foi um desafio trazer a Arquitetura para o mundo da
moda com a confecção das roupas com materiais alternativos. Então, tivemos que
usar muito a criatividade e também descobrir nossos talentos mais artesanais”.
Segundo a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo,
Profa. Hiveline Giovani Canan, que leciona a disciplina de Plástica e
Modelagem, os alunos apresentaram um desfile em que retrataram nas roupas os
estilos arquitetônicos. “Os materiais foram de livre escolha, porém, não
poderiam usar costura a máquina e tecidos. Nessa atividade, eles desenvolveram
um quesito muito básico para o curso de Arquitetura que é a criatividade e
outro parâmetro que eles tiveram foi lidar com as dimensões da escala humana,
porque eles vão lidar com essas dimensões para o resto da vida como
profissionais. Então, eles conheceram o corpo do colega para o qual projetaram
as roupas, trabalharam com escalas, com medidas. Outro fator importante foi o
trabalho em equipe, porque o sucesso do resultado desse trabalho é fruto do desempenho
de cada aluno que participou desse processo”.
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