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Alunos acompanham reação Thermite no campus

Alunos acompanham reação Thermite no campus

quinta-feira, 08 de setembro de 2011.
Alunos acompanham reação Thermite no campus


Na noite do dia 05 de setembro, os alunos do 4o período de Engenharia Ambiental e alguns convidados assistiram a uma experiência feita pelo Prof. Anísio Cláudio Rios Fonseca, com a ajuda do Prof. Dr. Alex Magalhães de Almeida e da bolsista da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), Jordana Luísa de Castro, aluna do 6o período de Ciências Biológicas.

Na oportunidade, os acadêmicos acompanharam a realização de uma reação Thermite utilizando os minerais magnetita (Fe3O4) e hematita (Fe2O3), coletados na região da Serrinha, alumínio em pó e disparadores de magnésio revestidos com um explosivo de queima controlada. Segundo o Prof. Anísio, “uma reação Thermite é um tipo de reação aluminotérmica, em que o alumínio é oxidado pelo óxido de ferro. A mesma é de tal forma exotérmica (libera energia) que sua temperatura chega a ultrapassar os 3500ºC. Os produtos da reação, além do calor produzido, são o óxido de alumínio e os metais na sua forma pura, misturados”, explica.

O professor explica, ainda, que presenciar a reação é muito importante para os alunos, já que é uma forma de aplicação direta dos conhecimentos de Química e Mineralogia na fabricação de um composto que possui diversas aplicações industriais e bélicas.

Sobre a reação
A Thermite foi inventada em 1893 e patenteada em 1895 pelo químico alemão Hans Goldschmidt, fato pelo qual a reação é, por vezes, designada como Reação de Goldschmidt ou Processo de Goldschmidt. A Thermite contém sua própria reserva de oxigênio e não precisa retirá-lo do ar circundante. Ela queima, mesmo molhada, e não pode ser apagada com água. Se a Thermite é iniciada quando submersa, o ferro puro produzido retirará oxigênio da água e gerará gás hidrogênio, o qual pode entrar em combustão com o oxigênio do ar.

A quase impossibilidade de impedimento e as altas temperaturas geradas fazem com que a reação Thermite seja perigosa. Portanto, essa nunca deve ser usada próxima a materiais inflamáveis. Segundo o Prof. Anísio, “pequenos córregos de ferro derretido gerados pela reação podem cobrir distâncias consideráveis e penetrar em ambientes metálicos (como contêineres), inflamando seu conteúdo. Misturar Thermite com água pode ser potencialmente perigoso, causando uma explosão similar a uma erupção vulcânica submarina”, detalha.

A reação Thermite tem muitos usos. Originalmente, foi usada para consertar soldagens locais (como os eixos de locomotivas), sem ter que desmontar as peças envolvidas. Pode-se, ainda, usar a Thermite para soldar ou cortar, rapidamente, os carris ferroviários, sem a necessidade de equipamento pesado e/ou caro. As reações Thermite utilizadas para purificar os compostos de outros metais são chamadas de Processos Thermite.

Granadas de Thermite são usadas como peças incendiárias para destruir, rapidamente, itens e equipamentos que correm risco iminente de serem capturados por forças inimigas. Um uso clássico da reação é na inutilização de peças de artilharia. A Thermite pode ser utilizada para neutralizar, permanentemente, peças de artilharia, sem o uso de cargas explosivas, o que permite uma discrição muito maior.

 
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Os alunos assistiram a uma experiência feita pelo Prof. Anísio Cláudio Rios Fonseca, chamada reação Thermite

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