
Acadêmicos de Educação Física comentam evento municipal de inclusão escolar realizado no UNIFOR-MG
quinta-feira, 12 de maio de 2011.
Os acadêmicos comentaram as idéias discutidas durante o encontro, que se dividiu em dois momentos: apresentação dos dados do censo escolar referente às matrículas na rede comum de ensino de alunos com deficiência e apresentação e discussão, por seguimento, do processo de inclusão escolar na cidade – na parte da manhã; e seminário e mesa-redonda a respeito dos temas tratados no primeiro momento – no período noturno.
Depoimentos
“O relatório final, apresentado no período da noite, foi falho ao caracterizar a satisfação dos pais em relação à inclusão, pois a proposta em questão era o processo de inclusão de pessoas com deficiência intelectual e múltipla e, dentre os pais presentes, apenas 20% apresentavam esse quadro, os demais pais, estavam representando outras deficiências. O que pude perceber foi a inquietude dos pais em relação ao processo de resultados e apoio, até mesmo pela colocação de alguns que disseram: na aprendizagem, meu filho teve regressão em relação ao ensino.”
Lucas Rezende Lima, aluno do 5o período de Educação Física (Licenciatura), que participou do debate entre os pais
“Muitos pontuaram a dificuldade em trabalhar com alunos que apresentam deficiência, principalmente pela falta de conhecimento, e que a iniciativa de procurar capacitar-se, como também de custear os cursos, é do próprio professor. Já em relação à infraestrutura, algumas escolas estão se adaptando, do jeito que podem, mas ainda falta muito a ser organizado.”
Tatiana Dutra Lima, aluna do 5o período de Educação Física (Licenciatura), que participou do debate entre os professores
“O processo de acessibilidade foi o ponto em questão, mostrando, claramente, a preocupação com a parte arquitetônica, principalmente em relação ao deficiente físico, visual e auditivo. No meu ponto de vista, dar acesso não se resume apenas em eliminar barreiras arquitetônicas, principalmente quando o assunto é o deficiente intelectual ou múltiplo. O que chamou a atenção foi o processo de formação dos professores de apoio. Poucas escolas possuem esse profissional. Também a forma como foi pontuado, no segundo momento, deu a entender que a inclusão está ótima. Mas, pelo que pude perceber, o processo de inclusão esta caminhando, mas ainda faltam muitos caminhos a percorrer.”
Marislene de Sousa Orício, aluna do 5o período de Educação Física (Licenciatura), que participou do debate entre os especialistas
Os alunos Marislene, Lucas e Tatiana, do curso de Educação Física